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Guarda, Portugal (20)

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Pesquisas mais recentes levaram a crer que no local onde se encontra a actual cidade os Lusitanos possuiriam a cidade de Lancia Oppidana, possivelmente destruída pelos Visigodos no século V, que ali fundaram Ward – também identificada como a Fortaleza de Tintinolho, construída por Afonso Magno de Leão, no século IX. Durante muito tempo se pensou que um povoado lusitano, Egitânia, teria sido situado na cidade da Guarda; tal crença ainda se revela no gentílico «Egitanienses» (que pouco a pouco cede terreno ao «Guardenses», cada vez mais em uso). Na Idade Média, a Guarda possuía as fortificações mais sólidas do Reino, estando situada numa zona de fronteira com Castela e Leão e também na zona de acesso à Serra da Estrela. Do castelo da Guarda, construído no ponto mais elevado da cidade (de acordo com os princípios básicos de estratégia defensiva) podemos avistar outros castelos que constituíam a malha defensiva da região: o Castro do Jarmelo (ocupado na Idade Média), Celorico da Beira, Trancoso, entre outros. O desenvolvimento da cidade foi acompanhando o da nacionalidade portuguesa. À medida que avança a Reconquista até à linha do Mondego - sendo a conquista da cidade de Coimbra (em 1064) um marco importante - tornou-se importante reforçar a defesa militar do novo Reino, não só a Sul, onde os Almóadas tentavam recuperar território, mas também a Leste, onde o Reino de Leão procurava acrescentar território. O repovoamento era uma parte importante deste processo de reforço, não só das fronteiras mas também das portelas naturais, sendo instaladas pequenas comunidades com fortificações em locais estratégicos. Devido à sua importância em termos de estratégia militar, D. Sancho I atribuiu à Guarda em 1199 o foral, para lhe permitir tornar-se um centro administrativo e de comércio. Pensa-se que antes disso, a Guarda seria apenas uma pequena comunidade guardada por uma pequena atalaia ou torre (também chamada «guarda»). Para a sua crescente grandeza e importância estratégica contribuiu a construção do castelo, pelo Rei Povoador, no primeiro quartel do século XIII. Pouco depois de fundada a cidade, foi transferida para ela a antiga catedral de Egitânia (actual Idanha-a-Velha), fundada em meados do século VI e abandonada após a invasão muçulmana do século VIII. Foi seu primeiro bispo D. Martinho, em 1203. A dignidade de cidade episcopal foi concedida a pedido de D. Sancho I pelo Papa Inocêncio III.
Created 28/12/2021 by Santiago Ribas - 360portugal

Santarém (11)

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Este burgo amuralhado, com ocupação humana desde a pré-história, desenvolveu-se sobretudo no período medieval a partir de dois eixos: um eixo militar e um eixo religioso. Após a sua reconquista aos mouros, o primeiro rei de Portugal doou-o à sua filha D. Teresa, que em 1180 lhe atribuiu o primeiro foral e o seu escudo de armas, dando origem ao brasão de Ourém. No decurso da elevação da vila a cabeça de condado, o terceiro conte, D. Nuno Álvares Pereira, e sobretudo o quarto conde D. Afonso (seu neto e neto do rei D. João I), imprimiu-lhe grande fulgor. Este ilustre do século XV foi responsável pela construção e consolidação dos principais monumentos do burgo. Ali instituiu a colegiada e erguei o paço dos condes de Ourém para instalar a sua residência. Este monumento nacional, composto por uma torre central de dois torreões, espalha a presença, já então do transnacionalismo de Ourém e a visão vanguardista de D. Afonso, que lhe imprimiu influências da arquitetura norte-africana e italiana. Este 4º conde recuperou o castelo de Ourém, composto por três torres, cujo recinto acolhe uma cisterna que conserva água durante o ano interior, sobressaindo ainda a torre de D. Mécia, onde a rainha terá estado retida, devido ao que aconteceu durante o reinado de D. Sancho II. Quando o rei casou com D. Mécia Lopes de Haro, os partidários do infante D. Afonso, preocupados com a possibilidade de vir a advir algum descendente ilegítimo desta união, decidiram raptá-la e encarcerá-la nessa torre, onde permaneceu até se retirar para Castela, onde continuou a intitular-se de rainha de Portugal, até à sua morte. Construiu ainda a fonte gótica, um belo exemplar do gótico em Portugal, na qual as invasões francesas deixaram marcas da sua passagem por Ourém ao decapitarem a cabeça da águia que integra o brasão de armas.
Created 26/12/2021 by Santiago Ribas - 360portugal

Ourem (7)

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Este burgo amuralhado, com ocupação humana desde a pré-história, desenvolveu-se sobretudo no período medieval a partir de dois eixos: um eixo militar e um eixo religioso. Após a sua reconquista aos mouros, o primeiro rei de Portugal doou-o à sua filha D. Teresa, que em 1180 lhe atribuiu o primeiro foral e o seu escudo de armas, dando origem ao brasão de Ourém. No decurso da elevação da vila a cabeça de condado, o terceiro conte, D. Nuno Álvares Pereira, e sobretudo o quarto conde D. Afonso (seu neto e neto do rei D. João I), imprimiu-lhe grande fulgor. Este ilustre do século XV foi responsável pela construção e consolidação dos principais monumentos do burgo. Ali instituiu a colegiada e erguei o paço dos condes de Ourém para instalar a sua residência. Este monumento nacional, composto por uma torre central de dois torreões, espalha a presença, já então do transnacionalismo de Ourém e a visão vanguardista de D. Afonso, que lhe imprimiu influências da arquitetura norte-africana e italiana. Este 4º conde recuperou o castelo de Ourém, composto por três torres, cujo recinto acolhe uma cisterna que conserva água durante o ano interior, sobressaindo ainda a torre de D. Mécia, onde a rainha terá estado retida, devido ao que aconteceu durante o reinado de D. Sancho II. Quando o rei casou com D. Mécia Lopes de Haro, os partidários do infante D. Afonso, preocupados com a possibilidade de vir a advir algum descendente ilegítimo desta união, decidiram raptá-la e encarcerá-la nessa torre, onde permaneceu até se retirar para Castela, onde continuou a intitular-se de rainha de Portugal, até à sua morte. Construiu ainda a fonte gótica, um belo exemplar do gótico em Portugal, na qual as invasões francesas deixaram marcas da sua passagem por Ourém ao decapitarem a cabeça da águia que integra o brasão de armas.
Created 26/12/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
Este Convento de S.Francisco teve inicio em 1245. O terreno onde foi construído, conhecido como Redondela, foi oferecido por um devoto comerciante portuense. Foi aqui no Porto que os Franciscanos mais dificuldades passaram para construir o seu mosteiro. As disputas por parte do Bispo do Porto foram duras, a tal ponto que os Fransciscanos aceitaram uma proposta para sair do Porto e fundar o Mosteiro do lado de Gaia. A Bula Papal de Inocêncio V em 1224 ordenou que o lugar de Miragaia fosse restaurado para eles. Foi reconstruída entre 1383 e 1410, em estilo gótico mendicante : Três naves, com cruzeiro saliente, embora menor do que a nave central e capela-mor mais baixa do que o transepto. Capelas da cabeceira poligonais, cobertura geral de estrutura de madeira. O templo franciscano tem caracter público, abrindo as suas portas a todos os acontecimentos sociais e políticos. D.João I escolheu aqui ficar durante o casamento com Filipa de Lencastre em Leça do Balio. Nos séculos XV e XVI, algumas famílias escolhem esta igreja como seu panteão. Durante os séc. XVII e XVIII o interior foi totalmente coberto com talha dourada, e foi construído o seu coro alto. Em 1833, no final do cerco do Porto um incendio destruiu o claustro, e parcialmente a igreja. A fachada foi reconstruída, sendo apenas a rosácea do templo original.
Created 26/12/2021 by Santiago Ribas - 360portugal

Palacio da Bolsa (12)

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O Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, começou a ser construído em Outubro de 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre. Com uma mistura de estilos arquitectónicos o edifício apresenta em todo o seu esplendor, traços do neoclássico oitocentista, arquitectura toscana, assim como o neopaladiano inglês. Sede da Associação Comercial do Porto, serve agora para os mais diversos eventos culturais, sociais e políticos da cidade. O Salão Árabe detém o maior destaque de todas as salas do palácio devido, como o nome indica, a estuques do século XIX legendados a ouro com caracteres arábicos que preenchem as paredes e tecto da sala. É neste salão que tem lugar as homenagens a chefes-de-estado que visitam a cidade.
Created 26/12/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
No século XII foi construida neste lugar uma ermida/santuário mariano, dedicado a Nossa Senhora da Pena. Em 1503 D. Manuel !, desenvolveu e enraizou o culto neste lugar, sendo construído, por ordem deste rei, um convento destinado à Ordem de São Jerónimo (Estamos na época do arranque da construção do Mosteiro dos Jerónimos em Belém) Entre 1503 e 1511 é erguido um edifício em madeira , seguido de um outro, mas em cantaria (1511). Data desta primeira época do convento, o claustro tardo-gótico, e o magnífico retábulo renascentisca em alabastro que se conserva na capela do palácio. Concebido entre 1528 e 1532 pelo escultor francês Nicolau de Chancerenne, com figuração escultórica inspirada no Novo Testamento, destacando-se as cenas da infância de Cristo. Em 1838 quando D.Fernando II compra o imóvel este se encontrava em ruins, em parte pelo terramoto de 1755. D.Fernando II é de origem germânica, pelo que decide restaurar e ampliar o que restava do antigo mosteiro dentro do estilo revivalista em voga nos finais do séc. XIX. O arquitecto Eschwege inspira-se naturalmente nos elementos do neo-gótico germanico, e outros da arquitectura oriental. Após a morte de D.Fernando II, o palácio é adquirido pelo rei D.Carlos. A rainha D.Amélia vive aqui até ao final da monarquia em 1910. Representa uma das principais expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo, constituindo-se no primeiro palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.
Created 26/12/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
The castle was built directly on a rocky bank, in some places cropping out, and is well known for its octagonal shape. Eight octagonal towers are inserted on each of the eight corners. The wall curtains, built in the local calcareous stone, are marked by a string-course moulding. Eight windows with one light open on the lower floor, seven mullioned windows and only one three mullioned window, facing the city of Andria, on the upper one. The octagonal shaped, courtyard is characterized, as the whole building, by the chromatic contrast between the colours of the utilized materials: coral crushed stone, limestone and marbles. The slab representing a parade of knights and a fragment of an anthropomorphous figure are the only remains of the sculptures once making a fine show there. On the first floor three French windows open, under which some jutting out elements and some holes utilized, maybe, to hold up a wooden gallery .Very likely it rendered independent the halls, otherwise all communicating in a ring route except the first and the eighth one, separated by a wall in which a small round window was probably used to communicate. The 16 halls, eight on each floor, have a trapezoidal shape and have been tiled with an ingenious technical solution. The space has been divided into a square central span, covered by a ribbed cross vault held up by semi-columns in coral crushed stone on the ground floor and trilobite marble pillars on the first floor, while the remaining triangularspaces are covered by pointed barrel vaults. The different keystones of the crosses are decorated by anthopomorphous, zoomorphous and phytomorphous elements. The two floors are linked up by three winding staircases inserted in as many towers .Some of the towers contain tanks for collecting the rainwater partly conveyed to the large tank sunk in the rock, under the central courtyard. The toilets are situated in other towers. They are furnished of lavatory and washbasin and placed side by side by little rooms probably used as changing rooms or appointed for housing bathtubs for the ablutions. Frederick II and his court used to have a great care for their body according to the typical custom of the Arab culture, so beloved by the King. Although nowadays impoverished, the sculpture set is of very great interest and gives a significant evidence of the former decorative body, once characterized also by a wide chromatic range of the used materials: mosaic tesserae, glazed majolica tiles, glassy paste and wall paintings. At the end of the 1700 and on the first decades of the 1800 some local writers and historiographers could admire and describe the traces of some of them. Nowadays the two anthropomorphic brackets in the Falconer tower, the Telamones holding up the umbrella-shaped vault in one of the stepped towers, and a fragment of the mosaic floor in the 8 th hall on the ground floor can still be seen there. Two important sculpture fragments are temporarily deposited in the Picture Gallery in Bari. They are a head and an acephalous bust, found during the long lasting restoration work (which didn't give back any traces of the octagonal basin in the middle of the courtyard, mentioned by some local history writers in the past century. ref: https://casteldelmonte.beniculturali.it/en/141/the-castle
Created 17/11/2021 by Luca Candela

Basteigebiet (20)

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Die Bastei ist die berühmteste Felsformation und eines der bekanntesten Naturdenkmäler der Sächsischen Schweiz und deshalb auch das beliebteste Ausflugsziel der Region. Die eigentliche Bastei ist er am weitesten zur Elbe ragende schmale Felsrücken. Diese 305 m hohe Felskanzel, ragt 194 m über die Elbe empor und bietet einen beeindruckenden Landschaftsblick. Das Basteigebiet mit mehreren Aussichten ist ganzjährig frei zugängig. Die heute bestehende Sandsteinbrücke wurde 1851 erbaut. Sie hat eine Länge von 76,50 m und überspannt mit 7 Bögen eine 40 m tiefe Schlucht. Einst trieben hier Raubritter ihr Unwesen. Dann kamen die Romantiker. Heute sind es Touristen und Wanderer, die jeden Tag in Scharen die Bastei aufsuchen. Das Neurathener Felsentor ist wohl der eigentliche Zugang zur Neurathener Felsenburg. Die Reste dieser Felsenburg sind über einen schön angelegten Rundgang mit teilweisen Rekonstruktionen zu erleben. Sie kann ganztägig besucht werden.
Created 03/10/2021 by Ruediger Kottmann