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Linhares was already a castellated settlement in the reign of D. Sancho I, tutoring, along with Celorico da Beira and other neighboring forts, the northern section of Serra da Estrela. At the end of the 12th century, the castle's mayors, Gonçalo and Rodrigo Mendes, came to the aid of Celorico's square, which was the target of attack by Leonese troops. Located on the western slope of Serra da Estrela, Linhares da Beira originated in a Portuguese fort. In fact, Montes Hermínios (this was the Portuguese name of Serra da Estrela), with its pastures, abundance of water and the protective framework of the mountain was one of the places inhabited by this Iberian tribe, of which many Portuguese consider themselves descendants. Linen, which was once one of the important cultures of the region, will be at the origin of the name Linhares, literally a field of linen.
Created 13/02/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
Stereoscopic 3D views taken in June 2017 in the Basilica of Blessed Mary of the Angels and All Martyrs, built inside the anacient Roman Baths of Diocletian and designed by Michaelangelo. Monochome anaglyphs to be viewed with red/cyan glasses; others on VR headset or with a screen stereoscope using a WebXR enabled browser.
Created 12/02/2021 by Thomas K Sharpless
Penamacor é uma bonita vila do distrito de Castelo Branco. A par do seu património e dos inúmeros produtos que animam a sua visita, é de referir que na Reserva Natural da Serra de Malcata, criada em 1981 para tentar resgatar o lince ibérico que historicamente povoou a zona, por isso foi lançada uma interessante reintrodução projeto. Embora existam muitos vestígios pré-históricos e romanos no concelho, na própria cidade de Penamacor não existem testemunhos escritos ou arqueológicos de ocupação anterior ao século XIII. Os domínios da zona foram doados aos Templários por Sancho I em 1189 na pessoa do seu Mestre Gualdim Pais. A sua localização particular sobre um topo rochoso de onde se avista o castelo de Monsanto, encorajaria o Templo a construir uma fortificação no local na transição do século XII para o século XIII. D. Sancho I concedeu o Foral em 1199 e depois, em 1262 antes do avanço da população, Afonso III concedeu a autorização da Feira. Muito pouco resta daquele antigo castelo medieval. Os vestígios que nos chegaram já têm uma cronologia posterior. Sabe-se que durante o reinado de D. Dinis, na transição do século XIII para o século XIV, foram realizadas obras, nomeadamente a Torre del Homenaje e uma nova muralha. Nos reinados de D. Fernando e D. João I a barbacã foi levantada. O elemento principal destes vestígios é a majestosa Torre de Menajem que domina toda a paisagem de Penamacor e que alguns erroneamente chamaram de Torre Vigía. É uma estrutura de planta quadrangular regular, com uma entrada elevada acima do solo que exigia a utilização de escada amovível. Apresenta um aspecto bastante sólido e fechado, com poucas janelas.
Created 02/02/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
Monsanto avista-se na encosta de uma grande derrapagem escarpada, designada de o Pelourinho de Monsanto (Mons Sanctus). Situa-se a nordeste de Guarda e irrompe repentinamente do campo. No ponto mais alto, o seu pico atinge os 100 metros. A presença humana neste local data desde a era de Dom Afonso Henriques. A arqueologia diz-nos que o local foi habitado pelos bárbaros, no sopé do monte. Também existem vestígios da passagem visigótica e árabe. Os mouros seriam derrotados por Dom Afonso Henriques[6]. Em 1165, o lugar de Monsanto foi doado ao rei de Portugal que, sob orientações de Gualdim Pais, mandou construir o Castelo de Monsanto. O foral foi concedido pela primeira vez em 1174 pelo Rei de Portugal e rectificado, sucessivamente, por Dom Sancho I (em 1190) e Dom Afonso II (em 1217). “O castelo de robusta construção, foi mandado construir por D. Gualdim Paes de Marecos, Grão Mestre dos Templários em 1239” [7]Foi Dom Sancho I quem repovoou e reedificou a fortaleza que, entretanto, fora destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Seriam novamente reparadas, um século mais tarde, pelos Cavaleiros Templários. Em 1308, o rei Dom Dinis deu Carta de Feira. Em 1510, seria o rei Dom Manuel I a entregar de novo foral e concedendo à aldeia a categoria de vila. Em meados do século XVII, Luis de Haro y Guzmán (ministro de Filipe IV de Espanha), tenta cercar Monsanto, mas sem sucesso. No século XVIII, o Duque de Berwick também cerca Monsanto, mas o exército português, comandado pelo Marquês das Minas, derrota o invasor nas difíceis escarpas que se erguem até ao castelo. Monsanto foi sede de concelho no período 1758-1853. Em 1815 um grave acidente, provocado por um raio, destruiu o seu castelo medieval, pela explosão do paiol de munições. Em 1938, ganhou o título de "Aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.[6] Um pouco por toda a parte, foram depois colocadas réplicas do Galo de Prata, quer em igrejas, torres ou outros monumentos de todo o país. Monsanto fica no distrito de Castelo Branco, e foi declarada a mais portuguesa de Portugal em 1938. Por essa razão, foi concedido um galo de prata que coroa a sua torre de Lucano (Torre do Relógio). Uma aldeia com um encanto único, cujas casas estão encaixadas entre os grandes rochedos de granito que compoem este monte. Parece um milagre, algo único que merece ser visitado. Monsanto cresceu na Idade Média, descendo à sombra do poderoso Castelo de Monsanto que a coroa. É um lugar muito antigo, onde a presença humana é registrada desde o Paleolítico. Os vestígios arqueológicos dão conta de um castro lusitano e da ocupação romana no denominado campo de S. Lourenço, ao pé do monte. Vestígios da ocupação visigótica e árabe também foram encontrados.
Created 02/02/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
A povoação foi fundada no período de Augusto (século I a.C.) e a fundação deste núcleo populacional teve para Roma uma importância extrema entre Guarda e Mérida. A ocupação romana desta zona está bem comprovada pela observação detalhada das muralhas edificadas entre os séculos III a IV, quando do início das Invasões Bárbaras. É possível identificar os inúmeros vestígios materiais de habitações e templos romanos existentes na povoação, com o reaproveitamento de pedra nas construções posteriores. De facto, esta muralha só cercava parte do que terá sido a magnífica cidade do Alto Império. Segundo algumas teorias, terá sido aqui que, em 305, terá nascido o Papa Dâmaso I. Os elementos romanos mais importantes foram destruídos no século V pelos Suevos, restando vestígios em condições muito diversas: a Ponte de Alcântara, que ligava Mérida a Astorga, o Forum, o Podium de Vénus (sobre o qual foi construída a Torre dos Templários), e as Termas, a sul do Forum. No concílio de Lugo, em 569, participou também Idanha, ainda não apelidada de velha. A prosperidade veio com a conquista visigótica, durante a qual foram construídos a Catedral, o Palácio dos Bispos, o Paço episcopal e a Ponte de São Dâmaso. Em 713, os mouros tomaram a cidade e destruíram-na. Reconquistada pelo Rei Afonso III de Leão, foi perdida novamente, só tendo sido definitivamente tomada por D. Sancho I. Em 1319, D. Dinis doou-a à Ordem de Cristo e o foral só foi renovado no tempo de D. Manuel I. Os seus marcos mais importantes são o Pelourinho, a Igreja Matriz, as Capelas de São Dâmaso, de São Sebastião e do Espírito Santo.
Created 02/02/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
As suas origens perdem-se no tempo. Foi sede de município desde o século XIII e couto de homiziados a pedido do Infante D. Henrique até finais do século XVIII. D. Afonso III concedeu-lhe carta de Foral em 1256 e D. Manuel em 1510. D. Dinis doou a vila com o seu castelo aos Cavaleiros do Templo e com a sua extinção passou para a Ordem de Cristo. As ruas sinuosas e íngremes apresentam muitos exemplares interessantes da arquitetura tradicional da aldeia, com casas construídas na pedra ruiva da região, o quartzito, algumas com pormenores bem interessantes, como os balcões e os lintéis das portas e janelas. No centro da aldeia permanece o Pelourinho, datado do reinado de D. Sebastião, com capitel de recorte jónico, com as armas nacionais e com cinco flores de lis, assinado pelos seus autores: Estevam Simão e Domingos Fernandes. Ao cimo da encosta, a Igreja Matriz de meados do século XX, mantém alguns elementos de uma estrutura anterior, com especial destaque para a grande pia batismal que se encontra no adro. Mais acima encontra-se o Castelo, de onde se pode apreciar uma paisagem inesquecível, com vista privilegiada sobre o profundo recorte do vale do Ponsul, onde estão os moinhos de rodízios outrora o maior conjunto de todo o concelho. Descendo em direção ao rio, percorre-se a Rota dos Fósseis. Ao longo do percurso encontram-se inúmeros vestígios do que foi a vida neste lugar há 600 milhões de anos, uma das principais razões da sua classificação e inclusão no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, criado sob os auspícios da UNESCO.
Created 31/01/2021 by Santiago Ribas - 360portugal
Núcleo urbano sede municipal. Vila situada em planície na fronteira do Alentejo. Vila medieval de jurisdição de régia com castelo e cerca urbana. Praça de guerra seiscentista. A construção ou reconstrução do castelo de Campo Maior é contemporânea do reinado de D. Dinis (apontando-se tradicionalmente a data de 1310), assegurando nesta fase uma clara função urbana. Devido ao crescimento da população, nos meados do século XV é construída uma nova cintura de muralhas, tendo em vista a defesa das populações e dos seus haveres. Desde os fins do Século XV, muitos dos perseguidos pela Inquisição em Castela refugiam-se em Portugal. A população de Campo Maior vai aumentar substancialmente à custa da fixação de residência de muitos desses foragidos.
Created 31/01/2021 by Santiago Ribas - 360portugal

Castelo de Vide (5)

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Castelo de Vide, situado na encosta dum monte da Serra de Portalegre, por natureza da sua acidentada topografia oferece-nos composições espaciais ricas em contrastes. O largo da Fonte da Vila é a peça notável resultante dum subtil jogo de volumes e espaços. O alpendre que a cobre, sustentado por esbeltas colunas, determina uma forma que se projecta em superfiicies definidoras de volumes macissos, só vivificadas por aberturas de janelas distribuídas segundo muito boa composição. É uma fortificação de grande extensão e globalmente bem conservada, ao ponto de vista estrutural, cujo traçado resulta do encontro do aglomerado urbano com o relevo constituido pelos contrafortes da serra de São Mamede constitui um percurso priveligiado de leitura do território.
Created 29/01/2021 by Santiago Ribas - 360portugal

Marvão (9)

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Marvão, urbe recortada por duas ruas estreitas de orientação orgânica, demarcadas por um regrado casario branco, está cercada por uma cintura de muralhas siscentistas, a mais de 850 metros de altitude Marvão deve o seu nome a Ibn Marwan, figura do Islão peninsular que, pelos anos finais do século IX, aqui se fortificou em discórdia face ao califa. É precisamente desse período que data a primeira referência ao povoado, constante da crónica de al-Rázi, escrita já no século X mas que conserva parcelas dedicadas aos tempos imediatamente anteriores. Aí se menciona que o Monte é conhecido como Amaia de Ibn Maruán, por oposição a outra Amaia, a das ruínas (SIDARUS, 1991, p.13), que deve ser a cidade romana com o mesmo nome, localizada no sopé do monte. Esta referência, que parece corresponder aos anos de 876-877, permite concluir que, já nessa altura, Marvão era um povoado de relevância militar, uma vez que, em outras ocasiões, Ibn Marwan ameaçou retirar-se para o Monte, numa afirmação de revolta militar contra Córdova.
Created 28/01/2021 by Santiago Ribas - 360portugal

Portalegre (11)

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Apesar das polêmicas existentes, a verdade é que não há evidências de ocupação anterior do local até os tempos cristãos. É provável que no século XII existisse uma vila no vale a leste da Serra da Penha. O nome de Portalegre viria do facto de uma das actividades importantes da aldeia ser dar abrigo e alimentação aos viajantes (daí o nome de porto, passagem ou abastecimento). Sendo também o local pacífico (alegre), sobretudo pelo contraste das suas encostas e vales verdes com a paisagem mais árida e monótona a sul e a norte. Com este movimento a população prosperou e sabe-se que em 1129 era vila do concelho de Marvão, passando a ser sede de concelho em 1253, recebendo foral em 1259 por D. Afonso III, que parece ter mandado construir a as primeiras fortificações que não foram concluídas. Foi o Rei D. Dinis quem mandou construir em 1290 o Castelo de Portalegre, o que denota a importância estratégica que teve para o rei na defesa da fronteira do Alto Alentejo com Espanha, da qual fica apenas a 11 km. em linha reta. Este fato gerou um florescente desenvolvimento econômico do município nestes séculos da Baixa Idade Média. Quando D. Afonso III morreu em 1279, o infante D. Afonso tentou sucedê-lo no trono, alegando que D. Dinis era filho ilegítimo. Portalegre esteve envolvido neste processo desde que o Infante Afonso nele se refugiou e, em 1299, foi cercado por D. Dinis. O cerco durou cinco meses e depois D. Afonso rendeu-se. É curioso que D. Dinis tenha rodeado as muralhas que ele próprio mandou erguer em 1290. Após o cerco, o rei remodelou a cidadela e a torre da casa e construiu uma segunda, que ainda hoje existe em vários troços. Na crise dinástica de 1383-1385, com implicações castelhanas, Portalegre também desempenhou um papel único. Com efeito, a posição de fiel adepto de Leonor e confrontada pelo Mestre de Avis (futuro João I), alçou a população que rodeava o castelo e obrigou o seu guarda, Pedro Álvares Pereira, prior do Crato, a fugir. O ex-prefeito morreria em 1385 na batalha de Aljubarrota, que lutou ao lado de seu irmão Nuño. A mãe dos irmãos Álvares Pereira, Frío Gonçalves, vivia nessa época no “Corro” (hoje Praça da República). Em agradecimento à atitude da população, João I, concedeu à vila o título de "muito leal" Durante a Guerra da Restauração, a defesa desse trecho da fronteira voltou a adquirir importância estratégica. Por esta razão, iniciaram-se as obras de modernização e reforço do complexo defensivo, as quais se desenvolveram entre 1641 e 1646, construindo uma armadura baluarte em determinados troços da cerca, numa combinação original dos sistemas modernos e da antiga muralha medieval. Algumas defesas certamente insuficientes para impedir a ocupação pelas tropas hispano-francesas em 1704 durante a Guerra da Sucessão Espanhola e pelos espanhóis em 1801 durante a Guerra das Laranjas.
Created 28/01/2021 by Santiago Ribas - 360portugal

Elvas (14)

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A cidade de Elvas, situada a 8 KM de Badajoz (Espanha), constituiu um ponto estratégico de defesa da fronteira e herdou um vasto património militar de reconhecido valor e autenticidade. Foi classificado como Património da Humanidade todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do séc. XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade.
Created 26/01/2021 by Santiago Ribas - 360portugal